domingo, junho 3

O poema


Um poema tem muitos centros e muitos andam fora do território do poema. Fundem-se esses centros, perversamente, noutros labirintos. Um poema é, pois, infiel. Por natureza.


Luis Carmelo, Quase a respirar, 2004
XannaX
Fotografia: Sophie Thouvenin

4 comentários:

Nilson Barcelli disse...

Pois é mesmo isso, a infedilidade do poema é quase uma constante.
No meu caso, a infedilidade vai ao ponto de eu querer escrever uma coisa e no fim está lá outra...
As palavras vão-me empurrando para labirintos que me condicionam totalmente o que vou escrever a seguir.
Bom feriado, beijinhos.

disse...

Gostei do blog... qualidade e bom gosto músical :)

mitro disse...

A coisa mais infiel que um poema, � a felicidade!

Nilson Barcelli disse...

Andas tão ausente... e assim nem sequer há diálogo.
Mas só pela música já vale a pena aqui vir.
Beijinhos

23.Julho.2007