
Sempre acreditei que o amor floresce num certo tipo de afastamento, que o amor, se queremos que dure, exige de nós uma distância respeitosa. Sem esse recuo necessário, sem essa capacidade de separação, as particularidades físicas do outro são forçosamente ampliadas e os nossos olhos passam a vê-las de outra maneira ...
Siri Hustevedt, "Aquilo que eu amava", p.51
Pintura: Julião Sarmento, Inadequate Readings (an intruder in his own), 2003
1 comentário:
Talvez...
Nunca tinha pensado nisso.
O "Amado mio" é lindo.
Beijinhos.
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