terça-feira, abril 29

não há quem se lembre de jardins habitados
de fontes murmurantes
de heras asfixiando antigas mágoas

dormem

já não se semeiam rosas na neve

emudecem os sinos
a memória das rosas renasce no instante do murmúrio dos fungos
desenham se rugas no vento

silenciam se as rosas

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