é no silencio
que melhor ludibrio a morte
que melhor ludibrio a morte
não
já não me prendo a nada
mantenho-me suspensa neste fim de século
reaprendo os dias para a eternidade
porque onde termina o corpo deve começar
outra coisa outro corpo
ouço o rumor do vento
vai
vai
alma vai
até onde quiseres ir
Al Berto, "Uma existência de papel", 1984/85
fotografias: XannaX
1 comentário:
O Al Berto é um poeta que vale a pena ser lido. É óbvio.
Mas prefiro ler o que tu escreves. Ainda que faças desafios refractários...
Bfs, beijinhos.
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