
O momento que agora quero tomar, aquele que é necessário para a minha viagem - para o grande desafio e para os novos combates que se avizinham (será que já os consegues ouvir?) - esse momento tem um rosto, uns olhos, um pensamento, cabelos, sonhos, braços.
Um corpo quente e doce.
E amargura.
E um veio de diamantes.
Porque apesar de tudo a vida somos nós. Apesar do drama-derrota do teu Camus de todos os Camus do mundo, dessa insuportável humilhação que o homem não consegue ultrapassar - da brevidade revoltante da sua vida, da morte sempre presente no horizonte de cada um - há as pequenas coisas... essas pequenas coisas que dão sentido ao grande desafio que habita em cada um de nós.
Ele disse: Sim, meu amor inventado, minha mentira, minha verdade, se eu comesse as tuas palavras, como o meu corpo e a minha alma seriam felizes... e eu tenho fome...
Ela disse: como queres tu que eu acredite nas tuas palavras, nessas asas de papel? Tu não vês meu amigo que eu quero voar de verdade?
fotografia: KiKo
3 comentários:
Voltaste... ainda bem, já tinha saudades de te ler.
A vida, ao fim e ao cabo, é mesmo construida com base em pequenas coisas. As grandes acontecem raramente e, muitas vzes, nem sequer correm bem.
Acho muito bem que queiras voar. Afinal, tens as asas para quê?
Um beijo.
Com tão lindas e radiosas asas porque não voar? Até seria um crime, amiga XannaX. VIve, voa e quando te lembrares , acenas um adeus aos teus amigos.
Beijos
Olá,
gostei muito de te ler,
Deixa a tua alma voar....
Jinhos grandes
Isa
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