
Mais tarde, mais cedo, mais depressa, as coisas dão de si – quebram-se.
É a força com que exercemos a paixão sobre o vidro frágil do amor, empurrando ambas as mãos contra a inevitabilidade das coisas.
Estou aqui, digo-te.
Encontrar-me-ás disponível entre o silêncio e a distância
estou aqui encrostada nesta natureza fixa de memória
e mar
estou aqui, estou aqui cumprindo este desejo antigo dos homens, este antigo desejo de ser beijo e ser fusão - e ser amante sem ser casal.
Advertência: Ler com muita moderação
Fotografia: Jorge Marçoa (Olhares)
4 comentários:
Ai, Xannax! Adorei este azul...nós temos fotógrafos muito bons, de facto! E esse teu poema...achei-o calmo,embora intenso e esta advertência que agora resolveste meter , é que me mata! És muito engraçada....Beijo e um dia grandioso.
:-D
O que é belo é imensamente frágil, neste mundo de brutos!
Deixas-me sempre sem palavras nos teus remates certeiros Mitro.
Jinho e continua a caminhar!
:-)
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