

Desenlancemos as mãos, porque não vale a pena cansarmo-nos,
quer gozemos, quer não gozemos, passamos o rio.
mais vale saber passar silenciosamente
E sem desassossegos grandes.
...
Amemo-nos tranquilamente, pensando que podíamos,
Se quiséssemos, trocar beijos e abraços e caricias,
...
Eu nada terei que sofrer ao lembrar-me de ti.
Ser-me-ás suave à memória lembrando-te assim...
Ricardo Reis
Fotografia: Clara Ko
1 comentário:
O quase-amor,não é? Há quem o prefira....ao desassossego da entrega total, da paixão voraz!Beijo
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