
Sei que esperas pelas minhas palavras. Vejo-te expectante e, escondida, nada te digo.
Sinto uma felicidade dorida de te saber à minha espera.
Hoje não tenho nada para te dizer.
Sei que me irias perguntar pelo fim de semana e eu não quero saber se abriste a tal garrafa de vinho acompanhado por outro alguem. Nem imaginar.
Por isso, hoje fico-me pelo silêncio.
Foto: António Neto (Alqueva)
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